Conheça os enigmas e mistérios da Pedra do Ingá, na Paraíba

Conheça os enigmas e mistérios da Pedra do Ingá, na Paraíba

A cidade é pequena e pacata, mas carregada de história e mistérios. Em Ingá, município paraibano localizado a 46 quilômetros de Campina Grande e a 109 quilômetros da capital João Pessoa e que concentra uma população aproximada de 18 mil habitantes, se encontra um dos sítios arqueológicos mais enigmáticos e controversos do mundo: a Pedra do Ingá. O monumento, tombado como patrimônio nacional no ano de 1.944, instiga cientistas, arqueólogos, pesquisadores e ufólogos pela complexidade de códigos indecifráveis que apresenta.

Situada à margem do riacho Bacamarte, em Ingá, a pedra que leva o nome da cidade mede 24 metros de comprimento e 3,8 metros de altura (Foto: Divulgação)

Situada à margem do riacho Bacamarte, em Ingá, a pedra que leva o nome da cidade mede 24 metros de comprimento e 3,8 metros de altura
(Foto: Divulgação)

Os cactos também compõem o bucólico cenário do Sítio Arqueológico de Ingá (Foto: Cezar Mario Rech)

Os cactos também compõem o bucólico cenário do Sítio Arqueológico de Ingá
(Foto: Cezar Mario Rech)

No bloco rochoso principal, já bastante desgastado pelas forças naturais, intrigantes inscrições rupestres parecem guardar muitos segredos, só não se sabe quais seriam esses dados, já que podem ser informações vindas dos homens pré-históricos que viveram naquela região ou de outras civilizações que por lá passaram em alguma parte da história da humanidade. Porém, arqueólogos e especialistas acreditam que uma cultura extinta entre 2.000 e 5.000 anos tenha sido a responsável pelos signos que foram gravados por meio de sulcos largos, profundos e precisamente polidos na dura superfície gnáissica.

O monumento foi identificada pelos arqueólogos como "itaquatiara", o que em tupi-guarani significa "pedra pintada", embora as inscrições estejam esculpidas em baixo relevo - provavelmente pelo uso de instrumentos de pedra, além de não terem sido pintadas (Foto: Divulgação)

O monumento foi identificada pelos arqueólogos como “itaquatiara”, o que em tupi-guarani significa “pedra pintada”, embora as inscrições estejam esculpidas em baixo relevo – provavelmente pelo uso de instrumentos de pedra, além de não terem sido pintadas
(Foto: Divulgação)

No sítio arqueológico da Pedra do Ingá, também funciona um museu de história natural com diversos fósseis e utensílios líticos, que foram encontrados na região onde hoje fica a cidade localizada no oeste da Paraíba.

Em seu rico acervo, o museu reúne fósseis de animais extintos há mais de 10 mil anos, além de instrumentos de pedra polida usados antigamente e peças históricas vindas do litoral paraibano (Foto: Divulgação)

Em seu rico acervo, o museu reúne fósseis de animais extintos há mais de 10 mil anos, além de instrumentos de pedra polida usados antigamente e peças históricas vindas do litoral paraibano
(Foto: Divulgação)

No museu dedicado à história da região, há muitos fósseis de animais do período Pleistocênico (Foto: Cezar Mario Rech)

No museu dedicado à história da região, há muitos fósseis de animais do período Pleistocênico
(Foto: Cezar Mario Rech)

O sítio arqueológico abre diariamente e o acesso à região se dá por estradas asfaltadas que ligam Ingá à Campina Grande, João Pessoa e outros municípios do estado.

* para mais informações sobre esse destino, acesse: Prefeitura de IngáPedra do Ingá