O Busch Gardens é um parque sim, mas também um enorme zoológico. Diferentemente dos outros parques que ficam em Orlando mesmo, o Busch Gardens na verdade está localizado na cidade de Tampa, a cerca de 100 quilômetros de Orlando (pouco mais de uma hora de carro).

O Busch Gardens foi inaugurado no ano de 1.959; não faltam áreas verdes e milhares de animais selvagens, já que o parque tem uma temática africana
(Foto: Eduardo Oliveira)

Sem dúvida, as melhores montanhas russas do mundo estão reunidas no Busch Gardens
(Foto: Eduardo Oliveira)

Em primeiro lugar, ao entrar no parque, pegue o guia com o mapa (tem em português, se preferir).

Dica 1: percorra o parque no sentido anti-horário, pois assim irá na contramão da maioria dos visitantes, o que fará com que seu dia tenha menos filas.

Dica 2: em um dia, não conseguimos conhecer todas as atrações do parque, então minhas dicas serão bem objetivas sobre o que conhecemos e gostamos (ou não gostamos).

Dica 3: lojas e restaurantes. Quanto às lojas do parque, sugiro que seja rápido(a) e objetivo(a) para não perder tempo demais comprando e deixar de conhecer as atrações do parque por isso. Quanto aos restaurantes, os guias eles são bem explicativos – tem desde lanches e hot dog, passando por pizza e coxa de peru até carne, massa… Vai do seu apetite (e do bolso).

Dica 4: leve garrafinhas de água, pois o parque é grande e andar demais no sol que costuma fazer por lá não é fácil, tem que se hidratar. Há bebedouros espalhados pelo Busch Gardens onde você pode encher suas garrafas. E leve também moedas (cents), pois para ir nas montanhas russas, se não tiver ninguém para olhar suas coisas, você terá que deixá-las nos cofres pagos.

Dica 5: dois meios de transporte muito úteis dentro do parque são o Skyride (teleférico), o Serengeti Railway (trenzinho) e os Train Stations (trenzinhos também que levam para conhecer alguns animais do parque).

Dica 6: se você for entre junho e agosto – no verão norte-americano, poderá ver o Summer Nights, shows de verão noturnos com acrobacias e fogos de artifício.

Esse teleférico pode ser de bastante utilidade para atravessar de uma região para outra do parque
(Foto: Eduardo Oliveira)

As zebras estão presentes nos safáris realizados pelo trenzinho
(Foto: Eduardo Oliveira)

O Busch Gardens é separado em nove regiões temáticas (mais o Serengeti Plain, que é uma reprodução muito bem feita de uma savana africana que corta boa parte do parque e que apresenta zebras, girafas, antílopes, avestruzes e outros animais):

01. Egypt

02. Congo

03. Jungala

04. Stanleyville

05. Safari of Fun / Sesame Street

06. Bird Gardens

07. Morocco

08. Nairobi

09. Pantopia (antigo Timbuktu)

Quanta elegância! Os flamingos também podem ser vistos aos montes por lá
(Foto: Eduardo Oliveira)

01. O Egypt reúne nada menos que as montanhas russas Cheetah Hunt e Montu, além de um passeio interessante para ver os animais chamado de Edge of Africa.

A temida – e deliciosa – Cheetah Hunt imita os movimentos dos gueopardos, considerados os animais mais rápidos do mundo. Essa montanha russa chega a 100 quilômetros hora e faz um percurso onde o gelinho na barriga nos acompanha o tempo todo. E quer saber? Eu iria de novo, com certeza
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

A Montu é uma montanha russa sensacional, onde as pernas ficam totalmente soltas e o percurso conta com muitas inversões (leia-se: nós de cabeça para baixo por várias vezes), além descidas verticais que chegam a 96 quilômetros por hora
(Foto: licença Wikimedia Commons)

02. Já na região do Congo, vale a pena ir no “tomar um banho básico” no Congo River Rapids, e na clássica montanha russa Kumba.

Sim, você vai se molhar (e muito, provavelmente) no Congo River Rapids, que simula um rafting pelas corredeiras do Congo. Eu e a Rose gostamos, pois a temperatura estava bem alta naquele dia
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

Loopings e inversões e mais loopings e inversões e… A Montu alcança 96 quilômetros por hora, repleta de altos e baixos, literalmente
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

03. Em Jungala, tem as atrações Jungle Flyers, Wild Surge (elevador que despenca, só que bem suave) e Treetop Trails. O legal nessa região é ver alguns tigres que ficam por ali. As crianças adoram essa área do parque, pois possui teleféricos e playgrounds.

Várias espécies felinas estão espalhadas pelas enormes savanas do complexo
(Foto: Eduardo Oliveira)

04. Já em Stanleyville, está a montanha russa mais famosa do Busch Gardens, a Sheikra. Nessa região, há duas atrações que, assim como o Congo River Rapids, costumam deixar os visitantes molhados: Tanganyika Tidal Wave e Stanley Falls Flume.

Adrenalina pura! Na Sheikra, ficamos com os pés pra fora, despencamos em 90 graus, pegamos curvas violentas, chegamos a 112 quilômetros por hora, enfim, renascemos
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

Além das atrações citadas acima, ainda em Stanleyville você pode assistir ao show Madagascar Live!, que reúne o Alex, a Gloria e todos os personagens do filme Madagascar. Eu recomendo, é muito bonito.

Esse vale cada minuto! Eu e a Rose adoramos o espetáculo apresentado pela turma do Madagascar
(Foto: Eduardo Oliveira)

05. A Safari of Fun / Sesame Street é outra área feita para a criançada curtir, com shows da turma do Vila Sésamo, além das atrações 1-2-3 Smile With Me, Air Groover, dentre outros brinquedos.

Show com os personagens do Vila Sésamo: uma das atrações da região Safari of Fun / Sesame Street
(Foto: Eduardo Oliveira)

06. Em Bird Gardens, você verá muitos pássaros voando num mega aviário, além de atrações como Lory Landing (com mais aves) e Walkabout Way (com cangurus).

No detalhe, um visitante alimentando um dos cangurus do Busch Gardens
(Foto: Eduardo Oliveira)

07. Na área Morocco, vale conhecer os gorilas e chimpanzés do Myombo Reserve, além da irada montanha russa Gwazi.

Troncudos gorilas e simpáticos chimpanzés podem ser vistos no Myombo Reserve
(Foto: Eduardo Oliveira)

Imagina uma montanha russa que chega a 160 quilômetros por hora! É a tenebrosa Gwazi, feita toda em madeira e que dá bastante tranco e faz muito barulho. Mas é aí que está a aventura!
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

Ainda na região do Morocco, não deixe de ver o espetáculo Iceploration. Eu, pelo menos, achei muito bem feito (o único problema é que, como o parque é grande e tem muita coisa pra conhecer,  esse show acaba tomando uma boa parte do tempo entre fila, espera e espetáculo completo).

Iceploration: a apresentação de 30 minutos reúne patinadores, fantoches, animais de verdade e uma história muito bonita envolvendo avô e neto em busca de novos conhecimentos
(Foto: Eduardo Oliveira)

08. Na região de Nairobi, tem atrações como: Rhino Rally (safári), Elephant Interaction Wall (elefantes), Curiosity Caverns (morcegos, corujas, dentre outros animais) e Jambo Junction (flamingos e lêmures). Achamos muito interessante o Animal Care Center, que é um espaço reservado aos cuidados médicos com alguns animais do parque.

Encontramos uma equipe de TV local por lá, gravando os elefantes
(Foto: Eduardo Oliveira)

Ele é o símbolo da Flórida! E também habita as águas do Busch Gardens
(Foto: Eduardo Oliveira)

09. Por fim, a região Pantopia fica no coração do Busch Gardens, na antiga área que era chamada de Timbuktu. Vale destacar por ali as atrações Phoenix, Scorpion, SandSerpent e a iradíssima Falcon’s Fury, torre de queda única de 102 metros de altura. Detalhe: no ponto mais alto da torre, o brinquedo gira 90 graus e deixa os visitantes de cara para baixo em uma posição de mergulho, despencando na sequência a 96 quilômetros por hora.

Phoenix: me lembro como o barco viking que vira várias vezes de ponta-cabeça e que me deu muito mal estar. Mas tem muita gente que gosta
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

Montanha russa bem legal também é essa aí: Scorpion. Não é tão pesada como outras do parque, mas não deixa forte, já que tem quedas impactantes e um looping em 360 graus
(Foto: Divulgação/Busch Gardens)

Aproveite! E depois me conta como foi.

* para já começar a planejar seu roteiro, acesse o mapa do Busch Gardens aqui

** para mais informações sobre o parque, acesse: Busch Gardens

*** minhas dicas de hotéis em Orlando (hotéis em que já me hospedei): Melia Orlando Suite / Bohemian Hotel Celebration / Comfort Inn Maingate

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