Quem vai ao zoológico de Itatiba, a cerca de 90 quilômetros da capital paulista (na Rodovia Dom Pedro, km 95,5), esperando ver um zoo modesto como muitos outros espalhados pelo país, se espanta (no melhor sentido da palavra). O Zooparque definitivamente não é um zoo comum. Ao contrário: tem estrutura de zoológico de primeiro mundo. Tudo é surpreendente para os adultos – e para as crianças, claro.

Entre subidas e descidas, entre paralelepípedo e terra batida, são três quilômetros – ou pouco mais de duas horas – de caminhada por uma bela trilha onde nem se sente o tempo passar. E por onde passam centenas de espécies da flora e da fauna de todo o mundo
(Foto: Eduardo Oliveira)

O parque, de propriedade particular, foi criado em 1.994 com o objetivo de oferecer uma proposta educativa aos visitantes, já que busca tanto a conservação e o resgate de várias espécies de animais (maltratados em circo ou seriamente debilitados na natureza, por exemplo) quanto levar informações de cada bicho que desfila naquela naquela imensa fazenda de 100 alqueires com uma área de Mata Atlântica totalmente preservada. O local sobrevive da venda de ingressos, da cobrança de estacionamento, além da área comercial que reúne lanchonete, restaurante e uma lojinha de souvenirs.

Muito bem estruturado, o espaço conta com vários sanitários espalhados, além de uma praça de alimentação, uma loja de lembranças e muitas atrações para as crianças, como playground, mini-fazenda e local para piquenique
(Foto: Eduardo Oliveira)

Ao todo, são cerca de 1.200 animais espalhados pelo zoológico. A começar pelas mais de 120 espécies de aves, que estão distribuídas em dezenas de viveiros e, em alguns deles, elas encontram bastante um espaço até que razoável para fazer o que mais sabem: voar. A impressão que dá em certos espaços é que nós é que estamos engaiolados ali.

No Paraíso das Aves, o estiloso Calao de Chifre Duplo, pássaro típico da ilha de Sumatra, na Indonésia, também marca presença
(Foto: Eduardo Oliveira)

Dentro do possível, o parque tenta – e consegue – cumprir bem a proposta de educar os que por ali passam.

Placas com informações dos animais como nomes popular e científico, regiões que vivem e principais hábitos auxiliam os visitantes na identificação das espécies
(Foto: Eduardo Oliveira)

Durante os dias da semana, o local também oferece visitas monitoradas e cursos de educação ambiental para escolas.

Crianças (e adultos) têm a oportunidade de aprender de forma lúdica sobre as espécies e seus hábitos alimentares, por exemplo
(Foto: Eduardo Oliveira)

Além das centenas de aves, os pequenos e grandes mamíferos também têm vez  no parque.

Uma das grandes atrações do Zooparque é o troncudo rinoceronte. Ou melhor, são os troncudos rinocerontes, pois há vários deles por lá
(Foto: Eduardo Oliveira)

Animais das Américas, da Ásia, da África… bichos do mundo todo disputam a atenção de quem visita o complexo. A Savana Africana, por exemplo, é reproduzida para que os animais não encontrem tanta dificuldade de adaptação. E também porque fica mais interessante para os visitantes, não é mesmo?

Elefantes convivem em um espaço que tenta reproduzir – dentro de certos limites, claro – seu habitat natural
(Foto: Eduardo Oliveira)

Aos finais de semana, monitores espalhados pelo local contribuem ainda mais com dados e informações sobre as espécies que habitam o Zooparque.

Um casal de hipopótamos se refresca por horas ali nas águas de um dos lagos do complexo
(Foto: Eduardo Oliveira)

Há também horários pré-determinados (na entrada do parque, geralmente há uma lousa com esses horários assinalados) onde os visitantes podem se programar para ver os cuidadores alimentando os animais.

O Mico de Cheiro pode ser encontrado da Amazônia até a Costa Rica; e no Zooparque, também
(Foto: Eduardo Oliveira)

Outra estratégia bacana adotada pelos administradores do complexo é que, se de repente você se encantar com algum animalzinho por ali, há a opção de adotar um deles, por meio de contribuições para ajudar a mantê-lo no local. Para visitá-lo enquanto ele for um animal adotado por você, não há cobrança de ingresso.

A girafa atrai olhares curiosos dos turistas que visitam o zoo
(Foto: Eduardo Oliveira)

Entre ambientes de mata fechada, de savana, de cerrado… O passeio continua. Os bem traçados e sinalizados três quilômetros de extensão da trilha parecem ser maiores do que são, visto que são muitas atrações (e informações) que surgem a cada poucos metros de caminhada.

Outra espécie não tão conhecida por nós é o mangusto tigrado, típico da Savana Africana. O pequeno e feroz animal tem o hábito de se alimentar de insetos e cobras
(Foto: Eduardo Oliveira)

Se você prefere estender o passeio para um final de semana completo, há várias opções de hospedagem na cidade de Itatiba, desde pousadas econômicas até estrelados hotéis e resorts (veja abaixo).

Olha que veado simpático! E super fotogênico
(Foto: Eduardo Oliveira)

Já a maternidade é o espaço onde os filhotinhos fofinhos são cuidados até crescerem… Por lá, têm cobras, macacos e outras espécies.

Filhote de jacaretinga encara a lente da câmera; a maternidade é outra atração à parte do zoo
(Foto: Eduardo Oliveira)

O local também conta com um núcleo de reprodução para primatas.

A preservação da fauna brasileira é levada a sério no vistoso parque
(Foto: Eduardo Oliveira)

O parque funciona todos os dias, das 9h às 17h, e tanto o ingresso e o estacionamento como as demais atrações do local podem ser pagas com cartões de débito e crédito. Crianças menores que três anos não pagam para entrar.

Para ajudar na manutenção do complexo, outras atividades cobradas à parte são oferecidas aos visitantes
(Foto: Eduardo Oliveira)

* para mais informações sobre a atração, acesse: Zooparque

** para conhecer algumas opções de hospedagem na cidade de Itatiba, acesse: Hotel Fazenda Dona Carolina / Villa D’Angelo Resort Hotel / Orion Hotel / Sete Voltas Spa Resort / Hotel Fazenda Nosso Sonho / Lazúli Hotel / Itatiba Colonial Hotel