Patagônia Chilena – Encantada por natureza
Muito antes da colonização espanhola, a região patagônica já foi habitada há milhares de anos por diversos povos indígenas, dentre eles os mapuches, que vivem até hoje em todo o Chile como etnia. Quanto ao nome peculiar dado à região, no século 16 o navegador português Fernão de Magalhães, que foi oficialmente o primeiro europeu a navegar pelo estreito, encontrou enormes pegadas na neve, já que os nativos usavam grandes sapatos de pele de animais para os proteger do frio da região. Outras informações apontam que eles mediam um metro e oitenta, em média. Então, ao encontrá-los, o navegador passou a chamá-los de patagones, pois o fazia lembrar do gigante Patagón, personagem antigo de histórias populares da Espanha. Traduzindo: patagônico significava pés grandes. E assim surgiu o termo Patagônia.
“Si es chileno, es bueno”. Esse velho ditado costumeiramente ouvido por todo o país andino não poderia soar melhor quando se tem a oportunidade de conhecer a misteriosa região da Patagônia Chilena.
Uma combinação de pampas com mar com estepes com geleiras com grandes lagos com florestas com céu azul com diferentes espécies de pássaros da região com muito ar puro com… muita tranquilidade, consequência dessa única e incrível combinação paisagística que abrange cerca de 800 mil quilômetros quadrados, contando os territórios do Chile e da Argentina, já que ambos têm o orgulho de possuir a atmosfera inóspita da Patagônia em seus extremos.
No lado do Chile, considera-se que ela começa em Puerto Montt, cidade industrial que fica a doze horas de carro da capital chilena, Santiago, e que possui o Aeroporto El Tepual como porta de entrada para a Patagônia para a maioria dos turistas estrangeiros que visita o país.
Ali perto, na chamada Região dos Lagos, encontra-se o espetaculoso Lago Llanquihue, que, na língua mapuche, significa lugar submerso. A região, que vive basicamente da indústria salmoneira (a segunda maior do mundo, atrás apenas da Noruega), da exploração da madeira e do turismo, concentra diversas espécies de trutas e salmão no lago que é considerado o maior de água doce integralmente em território chileno e que compreende cerca de 877 quilômetros quadrados e alcança até 340 metros de profunidade. Visitantes ávidos por esportes náuticos usufruem bastante do lago, principalmente no alto verão quando a temperatura da água chega no máximo a 16 graus Celsius.
Se, para muitos, entrar em um lago gelado não soa nada agradável, resta apenas contemplar o fotogênico Llanquihue, já que não deixa de ser uma atividade extremamente relaxante. Que digam os charmosos hotéis que compõem a elegante orla da pequena e estruturada Puerto Varas, cidade com cerca de 30 mil habitantes. Das varandas ou das suítes, se vê o imenso lago sempre ali, disputando olhares com dezenas de restaurantes de cozinha internacional e alguns pomposos cassinos.
Outra peculiaridade de Puerto Varas – e também das cidades que compõem a Região dos Lagos – é a constância de chuvas o ano todo. “Aqui chove de duas a três vezes por dia, mais de 400 dias por ano”, brinca Marcelo Uribe, que trabalha há duas décadas como guia turístico.
Uma cidadezinha bem interessante também para se conhecer na região é a meio chilena-meio alemã Frutillar, que tem uma população de cerca de 20 mil habitantes. O município reúne charmosas casas em estilo germânico feitas tradicionalmente de madeira e revestidas de zinco, devido às constantes chuvas e à umidade. Escolas, restaurantes, igrejas, museus, teatro… Basicamente todas as construções por ali têm traços europeus, já que a cidade fez parte da rota dos colonizadores alemães que passaram – e ficaram – pela região no século 19.
A gastronomia alemã também se faz presente em restaurantes e cafés do município. Até hoje, muitas famílias produzem em suas próprias casas cucas e marmeladas e as vendem, desde que o turista bata nas portas de seus lares. Entre os meses de janeiro e fevereiro, a pequena cidade recebe visitantes de várias partes do mundo para as Semanas Musicais de Frutillar, festival que reúne os amantes da música clássica (e da culinária alemã).
Assim como Puerto Varas, Frutillar também fica às margens do grande lago que cerca a região e que às vezes faz a orla parecer uma praia com suas águas calmas formando leves ondas provocadas pelos fortes ventos e suas acizentadas areias vulcânicas emprestando ainda mais beleza ao bucólico cenário. Melhor ainda quando se tem a sorte de não pegar um tempo tão fechado para conseguir ver a moldura formada pelos grandiosos vulcões no horizonte.
Outras atrações interessantes na região são os passeios que levam os turistas a conhecer comunidades rurais locais, além dos roteiros que incluem a prática de esportes náuticos e visitas a vulcões da região, caso do inativo e sempre grandioso Osorno. Nas imediações, se encontra o Parque Nacional Vicente Perez Rosales, com seus vulcões, rios, lagos e estrondosas quedas d’água.
A província que leva o nome do famoso vulcão Osorno também é um ponto de visitação, assim como os municípios de Pucón, Puerto Octay, Llanquihue, a Ilha de Chiloé, os Saltos do Rio Petrohué e os balneários de Las Cascadas e Ensenada. Se quiser aproveitar para conhecer Bariloche, na Argentina, o Lago de Todos os Santos é um atalho bastante utilizado por quem está no lado chileno.
CAMINHOS DA PATAGÔNIA CHILENA
O município de Puerto Montt é considerado o início do território patagônico no Chile. Já o fim da enorme região de rios, lagos, vulcões e geleiras se dá na Terra do Fogo, extremo sul da América, onde fica o Cabo Horn. A Patagônia Chilena pode ser dividida em quatro regiões.
• Região dos Lagos – Puerto Montt, Frutillar, Osorno, Puerto Octay, Puerto Varas e Valdivia
• Região Norte (Aysén) – Campos de Gelo, Carretera Austral e Coyhaique
• Região Sul (Magalhães e Antártica) – Antártica, Estreito de Magalhães, Parque Nacional Torres del Paine, Puerto Natales, Punta Arenas e Terra do Fogo
• Ilha de Chiloé
Fonte: Serviço Nacional de Turismo do Chile
HISTÓRIAS E CURIOSIDADES DO EXTREMO SUL
A Patagônia Chilena é realmente gigantesca em extensão e preciosa em história e cultura. Só para se ter uma noção, entre a Região dos Lagos e o extremo sul patagônico, ainda tem a região de Aysén, considerado como o norte da Patagônia e que tem em seu território a famosa estrada Carretera Austral, rodovia com mais de mil e duzentos quilômetros de extensão que liga Puerto Montt à Villa O’Higgins.
Já na região conhecida como Magalhães e Antártica Chilena, no lado mais austral do país, está a desenvolvida cidade de Punta Arenas, também conhecida como a última escala dos aviões e navios e ponto de partida para quem deseja conhecer as cativantes colônias de pinguins de Seno Otway com suas ilhas Magdalena e Marta.
Pela rodovia Ruta 9 Sur, mais conhecida como a Rota do Fim do Mundo, em cerca de três horas de viagem chega-se à cidadezinha de Puerto Natales, município localizado a apenas 20 quilômetros da divisa com a Argentina, que tem pouco mais de 20 mil habitantes e que se orgulha por ter apenas seis semáforos e também por não possuir nenhuma grande rede de fast food por ali. É uma das regiões habitadas menos densamente povoadas do mundo e a mais remota do continente sul-americano. Não parece o fim e sim um mundo totalmente novo, misterioso e encantador.
Logo no portal de entrada de Puerto Natales, uma estátua de um bicho-preguiça gigante te recebe na cidade e é claro que isso tem explicação. A poucos quilômetros dali, encontra-se a Cueva del Milodón ou, traduzindo de forma rudimentar, Caverna do Bicho-Preguiça Gigante.
Trata-se de uma gelada gruta nas encostas do Cerro Monte Benitez com 30 metros de altura, 80 metros de largura e 200 metros de profundidade. O local foi descoberto no final do século 19 pelo explorador alemão Hermann Eberhard que encontrou restos (peles, dentes e ossos) de um extinto animal pré-histórico – uma espécie de bicho-preguiça gigante – que habitava a região cerca de 10 mil anos atrás. Também foram encontrados fósseis de cavalos selvagens e de ictiossauros, répteis marinhos que coexistiram com os dinossauros há mais de 200 milhões de anos.
O Monumento Natural Cueva del Milodón ainda reúne outras duas cavernas – formações rochosas derivadas de avalanches, além de muitas trilhas em meio à vegetação ora rasteira, ora formada por matagal ou por bosques, além de uma imponente rocha que forma uma geometria um tanto quanto excêntrica chamada de Cadeira do Diabo. Duas horas de caminhada, com muitas subidas e descidas por terra e pedregulhos, é o suficiente para se conhecer todo o monumento natural. Se der sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), o visitante ainda pode se deparar com gambás, raposas e pumas.
Voltando a Puerto Natales, pode-se tranquilamente passear a pé pela cidade que vive basicamente da mineração, da pesca e da ovinocultura, já que o município tem uma tradição de produção de carne de carneiro e lã. Por ali, é difícil conversar com alguém que não tenha algum parente que trabalhe ou que já tenha trabalhado na exploração de minas de cobre. A cidade também vive do turismo, claro: no verão, a população flututante é de 170 mil pessoas.
Pelas ruas da charmosa Puerto Natales, encontram-se alguns cafés, restaurantes, além de lojinhas de chocolate e uma interessante fábrica de cerveja artesanal que também funciona como um pub. Vale ainda um passeio pela Praça Arturo Prat, cercada pela igreja paroquial e pelo edifício da prefeitura, além de uma visita ao rico Museu Histórico e ao Parque das Quatro Aldeias, onde a presença dos principais povos indígenas da Patagônia é homenageada.
De praticamente qualquer bairro do pequeno município, podem ser avistadas montanhas com seus picos de gelo compondo o cenário formado majoritariamente pelas águas do Pacífico.
Um detalhe curioso fica por conta do Seno de La Última Esperanza, uma pequena entrada de mar que tem esse nome por causa do colonizador espanhol Juan Ladrillero que, no final do século 16, tentou navegar pelo labirinto de ilhas e canais até chegar ao Estreito de Magalhães, mas por ali ficou sem conseguir avançar à região de Puerto Natales devido às geleiras que formavam verdadeiros paredões, apagando assim a última esperança do navegador em encontrar terra firme. Hoje, além de ser um cartão-postal da cidade, o Seno também é um ponto navegável que dá acesso ao Estreito de Magalhães com seus 350 quilômetros de comprimento pertencentes inteiramente ao Chile e que é a única passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico. O estreito foi batizado assim pelos moradores locais em uma homenagem ao explorador Fernão de Magalhães.
NA NATUREZA SELVAGEM DA REGIÃO PATAGÔNICA
O passeio pela região continua com uma relaxante cavalgada de três horas pela Serra Dorotea, maciço rochoso na fronteira entre o Chile e a Argentina.
Quem comanda a cavalaria é o chileno Luis Cheuquel, que se define como um autêntico gaúcho apaixonado pelo trabalho no campo. De fato, seus costumes e vestimentas o denunciam. Luis usa lenço e bombacha, toma mate todos os dias e é chegado em um bom churrasco. Ele diz que já morou na agitada Santiago, mas não gostou e voltou ao encontro do interior quase selvagem. “Não sou nada apegado às coisas materiais, prefiro o mato. Todos os dias, quando não estou trabalhando no campo, gosto de sair com meu cavalo e meus cachorros”. Para onde? “Pra onde der vontade”, resume.
O gaúcho da Patagônia acompanha as turmas que fazem os passeios diariamente por lá. Durante a cavalgada, o cenário é basicamente de céu aberto e vegetação rasteira, mas quando se chega ao topo da serra, de um lado podem ser contempladas as montanhas nevadas características da região e o golfo da Última Esperança, e do outro lado, a infinita pampa argentina. Belezas naturais que não cansam o jovem Carlos Paredes, de 19 anos, que desde criança vive e trabalha na região e hoje estuda turismo em uma universidade local. “A serra representa paz, tranquilidade e todos os dias aprendo algo aqui. Aprendi a amansar cavalos, a cultivar batatas, tomates…”, reflete Carlos. Enquanto o jovem fica ali, admirando as paisagens, Luis, o gaúcho, aproveita para tomar seu mate.
Depois de 36 quilômetros (18 de ida mais 18 de volta), a cavalgada termina na base da serra onde é servido um autêntico cordeiro no rolete, conhecido por ali como asado a la hueca. A carne já estava sendo assada há duas horas e meia para ficar no ponto, enquanto os vinhos estão postos à mesa e as cervejas sendo geladas no lago com temperatura de três graus.
A fusão de paisagens tão distintas e tão harmônicas entre si pode ser vista também no ponto mais visitado pelos milhares de turistas que passam anualmente pela região sul da Patagônia: o Parque Nacional Torres del Paine, um verdadeiro parque de diversões da natureza. Criado em 1.959 e tombado como Reserva Mundial da Biosfera pela Unesco, em 1.978, o parque conta com uma superfície de mais de 220 mil hectares e altitudes que oscilam de 200 metros até os altos da Grande Paine, majestosa montanha que atinge 3.050 metros. O complexo é administrado pela Corporação Nacional Florestal (Conaf), instituição que cuida da flora e da fauna chilenas.
O Torres del Paine, que está situado a pouco mais de 100 quilômetros ao norte da cidade de Puerto Natales, é hoje o terceiro destino mais visitado do Chile, atrás apenas da Ilha de Páscoa e do Parque Nacional Vicente Perez Rosales. Recentemente, a reserva foi eleita como a Oitava Maravilha do Mundo pelo portal de viagens VirtualTourist.com. Mais de 5 milhões de internautas participaram da votação e o parque concorreu com mais de 330 destinos espalhados por cerca de 50 países.
Ao adentrar o parque, percebe-se que é uma oportunidade única de ver bem de pertinho toda a riqueza daquela natureza quase intacta, e o deslumbre é inevitável. Majestosas montanhas, picos nevados, geleiras, vulcões, rios e lagos que mesclam tons de azul convivem com um cenário de selva virgem com florestas impenetráveis, muitos bosques com ar puríssimo e vegetação composta ora por matagal, ora pela beleza dos pampas. Somado a tudo isso estão os muitos quilômetros de trilhas a serem percorridos para se conhecer todo esse contraste de encantadoras paisagens.
ESPORTES AO AR LIVRE E MUITO CONTATO COM A NATUREZA
A região da Patagônia também é conhecida por atrair anualmente milhares de esportistas amadores e profissionais em busca dos chamados esportes de aventura, como rafting, escalada e trekking. O próprio parque Torres del Paine é todo estruturado para receber mochileiros e trekkers, com cerca de 250 quilômetros de trilhas bem sinalizadas, com diferentes níveis de dificuldade para a prática esportiva. Os circuitos mais conhecidos por ali são o O e o W, que levam letras como nome justamente por elas representarem graficamente e de forma resumida os mapas a serem percorridos. Tanta oferta de aventura assim na região se dá principalmente à Cordilheira dos Andes, maior cadeia montanhosa do mundo que percorre quase 8.000 quilômetros quadrados e liga sete países da América do Sul – Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Haja fôlego!
Há milhares de anos, os caudalosos rios e lagos do parque são em parte alimentados pelas geleiras e planícies formadas na última era glacial. Já o solo é formado por terrenos vulcânicos, originando aquelas areias cinzas que contrastam com as camadas de gelo que vão do branco, passando pelo rosa e chegando ao azul-turquesa e encantam a todos que param para contemplar toda aquela fusão de cores inebriante, já que o verde vibrante da vegetação também colabora com a grande mistura de tonalidades.
São muitas as atrações para se conhecer dentro do parque: os lagos Toro, Grey, Sarmiento, Nordenskjold e Pehoe, os rios Pingo e Paine, as diversas cachoeiras e lagoas, os glaciares hipnotizantes e as imponentes cordilheiras coabitam aquele espaço ainda preservado pelo tempo.
Outro espetáculo imperdível na reserva são as famosas Torres del Paine, maciços gigantes de rocha sedimentar e granito que dão o nome ao parque.
Quanto às opções de hospedagem, há desde campings com boa estrutura oferecida pelo parque até confortáveis hotéis com vistas incríveis para aquelas belezas esculpidas pelas forças da natureza. Passeios de barcos e catamarãs também são oferecidos para que os visitantes tenham a oportunidade de conhecer ainda mais de perto as atrações naturais oriundas da água em suas mais variadas formas.
Fazem parte do contexto dos arredores 166 espécies de animais identificadas, em sua maioria aves e mamíferos, as quais surpreendem o caminho dos visitantes a todo o momento. É comum encontrar por lá guanacos (uma espécie de lhama muito comum naquela região), além de pumas, cervos, raposas e muitas aves como condores, avestruzes e flamingos.
As descobertas dos mistérios patagônicos são um mundo sem fim no chamado fim do mundo. Mais ao sul de Puerto Natales e já em direção às terras argentinas, ainda tem a sossegadíssima Porvenir, além da beleza impactante da Ilha Grande da Terra do Fogo, da beleza dos leões marinhos no Estreito de Beagle – que faz a conexão de Puerto Williams, no Chile, com Ushuaia, na Argentina – e dos encantos do Parque Nacional Cabo de Hornos, acessível apenas pelo mar. Dali em diante, se abrem as portas mar abaixo para o ponto mais meridional da Terra: a Antártica.
Definitivamente, se o Chile é relativamente pequeno geograficamente, sobram ao país riquezas naturais e culturais. Luis, o gaúcho chileno apaixonado pela vida camponesa na Patagônia, resume: “O que mais me encanta nesse lugar é viver todos os dias em contato com a natureza, com as coisas simples da vida”. Simples assim.
CHECK-LIST PARA AS AVENTURAS
A Patagônia é um grande caleidoscópio climático, pois no mesmo dia pode chover, depois abrir o sol, nevar, ventar e fazer um leve calor na sequência. Eles costumam dizer por lá que faz as quatro estações em único dia. No verão, as temperaturas variam de 12 a 28 graus Celsius, e no inverno a variação vai de 15 graus negativos a cinco graus Celsius. Por isso, não custa levar:
_ casacos e calças impermeáveis
_ gorro, meias e luvas térmicas
_ camisetas, calças e meias extra
_ calçados para caminhada e para descanso
_ óculos de sol e protetor solar
_ peso chileno (por lá, nem sempre aceitam dólar)
_ máquina fotográfica (indispensável!)
COMO CHEGAR (E SE LOCOMOVER)
Sky Airline (voos diários de São Paulo para Santiago; de Santiago, partem voos diários para Puerto Montt e Punta Arenas)
TAM (voos diários de São Paulo para Santiago)
Ônibus (saindo de Santiago)
Tur-Bus
JAC
Ônibus (na Patagônia)
Buses Fernández
Buses Pacheco
Bus-Sur
Navegação marítima (na Patagônia)
Navimag
Australis
ONDE SE HOSPEDAR (E COMER)
Em Puerto Varas
Cabaña del Lago – o hotel sustentável inaugurado em 1.980 dispõe de 157 quartos, todos com vista para o lago Llanquihue. Famílias maiores podem alugar um dos apartamentos do hotel para até seis pessoas, com café da manhã incluso. Além da piscina e da sauna, também incluídas na diária, o hotel conta com um business center, além de serviços de spa e de aluguel de bicicleta. O restaurante do hotel, Mirador del Lago, oferece muitos pratos à base de peixes endêmicos do Pacífico.
Gran Colonos del Sur – o hotel, que foi construído em 1.991, integra a rede Hoteles Colonos del Sur. Os 98 quartos disponíveis na unidade mesclam materiais como pedra, madeira e zinco. O hotel também conta com um business center (com acesso direto ao estacionamento) e um spa, além do conceituado Balandra, restaurante que leva o nome de uma das primeiras embarcações que chegaram na cidade, no século 19, e que tem uma interessante carta de vinhos.
Em Puerto Natales
NOI Índigo Patagônia – o hotel boutique, que oferece uma vista privilegiada da Cordilheira dos Andes, dispõe de 29 confortáveis quartos e oferece três jacuzzi ao ar livre e excursões aos principais pontos turísticos da Patagônia com guias do próprio hotel. Todas as refeições são servidas no acolhedor Restaurante Kosten que mantém as tradições gastronômicas da região com pratos à base de peixe e de cordeiro. Um detalhe interessante é que não há aparelhos de TV nos quartos, pois, de acordo com Max Vergara, gerente residente, “o objetivo é que o hóspede sinta-se em sua casa de campo, que vivencie novas experiências, incluindo tomar café da manhã de pijama, se quiser”.
* para mais informações sobre esse destino, acesse: Sernatur / Patagonia Chile / InterPatagonia / Patagonia Experience / Visit Chile
** parte desse texto foi publicada na revista Brasil Travel News, já que participei do fam tour realizado pela Sky Airline em parceria com a rede NOI Hotels. Em Santiago, nos hospedamos no NOI Vitacura, e na Patagônia Chilena, ficamos nos hotéis Cabaña del Lago, Gran Colonos del Sur e NOI Índigo Patagônia.